Coringa: Delírio a Dois. Um musical desafinado?
A sequência de "Coringa" nos reconecta com o universo sombrio e perturbador criado por Todd Phillips e Scott Silver.
Cinco anos após a aclamada performance de Joaquin Phoenix como Arthur Fleck, o icônico Coringa, somos convidados a mergulhar novamente na mente torturada desse vilão. Além de ser um sucesso de crítica e público, o primeiro filme se tornou uma raridade: um longa com classificação indicativa para maiores de 18 anos que ultrapassou a marca de um bilhão de dólares nas bilheterias, feito geralmente reservado a animações ou grandes franquias. Mas e a sequência?
Bom, segundo a crítica, já é outra história. Literalmente!
Lady Gaga (Arlequina) e Joaquin Phoenix (Coringa)
O que diz a crítica?
"Coringa: Delírio a Dois" é uma sequência inesperada que mergulha ainda mais na mente torturada de Arthur Fleck. A introdução de Harley Quinn, interpretada por Lady Gaga, promete uma nova dinâmica, mas o romance entre os dois personagens se mostra mais perturbador do que apaixonante. O filme se transforma em um musical psicológico, com números musicais elaborados que, embora explorem os talentos vocais de Gaga, alongam a narrativa e, em alguns momentos, soam deslocados. A trama, que se passa majoritariamente em um tribunal, se torna repetitiva e pouco envolvente, contrastando com a intensidade do primeiro filme. A atuação do Joaquin Phoenix continua impecável, mas não é suficiente para salvar um roteiro que se perde em seus próprios excessos. A sensação que fica é de que a franquia "Coringa" teria sido melhor encerrada com o primeiro filme.
Arlequina e Coringa em "Coringa: Delírio a Dois"
Veja o trailer dublado de "Coringa: Delírio a Dois"
Eae, você acha que o peso da crítica influencia em alguma coisa? Vai ao cinema assistir ou melhor esperar chegar no streaming?
Comentários
Postar um comentário